Quimeras...

A voz profunda do íntimo da alma

Você aguenta ouvir a verdade?

Há pouco foi aprovado um aumento de 62% para os nossos deputados federais. Isso era considerado uma atitude urgente, então será colocada em vigor a partir de 1° de fevereiro de 2011. Até que vai ajudar nesse carnaval, hein!

Mas no final das contas eu não estou afim de escrever especificamente sobre o Congresso em si ou até mesmo culpar este redator ou aquele criador desta tão ilustre e oportuna ideia. O que vem à minha cabeça quando a notícia "vazou" são duas pessoas que não tem absolutamente nada a ver com isso. É, eu falo dos fãs do Restart.

Isso mesmo, essa turma tão forte que ou você ama de coração ou você odeia com toda sua alma (assim como quase tudo nessa vida). Bom, essa turma um dia quis ir pra um Show do Restart e deu o maior rolo. Eles queriam ver o espetáculo, mas na última hora foi cancelado. Eis o problema: todos os fãs tiveram que voltar pra casa desolados. Mas o que marcou mesmo foram duas declarações de fãs que com certeza você lembra por ter visto em algum lugar: uma menina que chorava enquanto dizia que "isso é uma puta falta de sacanagem" e um outro jovem que ameaçou a banda com a célebre frase: "vou xingar muito no Twitter".

Olha, por incrível que pareça, é desse jovem que eu lembro quando vejo as hashtags "fogo no congresso" ou "vergonha alheia". Porque são coisas que as pessoas fazem justamente porque querem massagear o próprio orgulho ou então de alguma forma te dizer que estão abalando as estruturas sociais ao fazer tal revolução. Honestamente, amigos, isso leva de nada a lugar nenhum.


No final das contas, nosso egoísmo é tanto que a gente faz as coisas apenas pra dizermos pra nós mesmos que estamos de olho em algo. Então quando a galera diz que é contra o aumento de 62% ou qualquer outra coisa, o que acontece? Uma hashtag. Poxa, que eficiência, hein. Mas já é suficiente para nossos amiguinhos verem que nós somos jovens engajados politicamente e todo mundo deveria seguir nossos exemplos e blablabla. Enfim, estamos também mascarando uma grande realidade chamada Inércia simplesmente tapando o Sol com a peneira e encobrindo o fato de que nós não estamos fazendo absolutamente nada.


Obviamente existem várias formas de se mudar esse rumo. Uma delas é incitando as pessoas ao redor a participarem de debates políticos, a verem como as coisas funcionam ou até mesmo apenas mostrando os fatos. Mas de novo caímos no problema da maquiagem, porque não basta apenas mostrar. Tem que incitar. Não é suficiente que eu lhe diga que algo está errado, porque, no final das contas, tudo é uma questão de opinião. Assim, pra simplificar eu diria que a gente precisa apenas... hun... parar de massagear o próprio ego e pensar que as coisas têm mais profundidade.

Lembram quando eu disse no post "A Voz" que em alguns dias tudo se esquece? Então... isso acontece porque a gente tá olhando só pra si mesmo. Se pensássemos nos demais, no mundo ao redor, as palavras e a indignação durariam mais tempo. Mas é tudo moda. Vamos sair repetindo o que é dito por aí e a imagem já vai ficar legal. Seja votando, seja escrevendo, seja falando. É ser uma porta aberta para qualquer baboseira que vier de fora. É dar ouvidos para aquele monte de gente que abusa do poder ou da popularidade pra não falar absolutamente nada. É, enfim, ser um amplificador de vozes mudas.

Então, amigos, espero que sempre que debatermos sobre assuntos  tão complicados, nós não fiquemos apenas xingando todo mundo ou querendo mostrar pra Deus e toda a torcida do Flamengo que nós sabemos algo. Mas seria bom se buscássemos coisas aproveitáveis nisso tudo para, principalmente, podermos iniciar uma nova revolução. Revolução de voto, de costumes, de palavras, de pensamentos.


Lembremos então que fortes atitudes valem mais que palavras, e fortes palavras valem mais que atitudes.

¬ alguns queriam minha opinião sobre a eleição do Tiririca, então aí vai.

Ah, aquela máxima que diz que "todo povo tem o governo que merece" eu acho bem verdadeira, mesmo. Mas por um lado a gente pode tirar algo bom disso, sim...

Acontece que a democracia brasileira é uma coisa muito recente, então o pessoal ainda tá aprendendo a protestar. Os votos do Tiririca foram um protesto, tenho certeza. Mas um dia isso teria que acontecer, porque aí descobririam, logo depois, que protestar é uma coisa muito diferente do que imaginam.

É tudo fase... Nós todos, como massa, ainda não sabemos protestar. A gente coloca fotos em um álbum do Orkut com a legenda "eles não têm o que comer" ou então "os bois não gostam de filé humano". A gente faz um puta movimento estudantil pro professor adiar a prova bimestral e a gente adora xingar a América. A gente sempre quer revolução, mas não é capaz de apertar um botão pra mudar de canal. A gente vê política só em época de eleição, sabe. Na verdade, a gente acha que política só existe em época de eleição. Então tem gente que quer protestar, então
vota em palhaço. Afinal, "lá é tudo circo e blablabla". Mas isso não significa que a pessoa seja realmente infeliz. Significa apenas que há muita gente com muito a aprender(e bota muito nisso).

Olha, a fase de agora é a melhor fase de todas. A fase em que todos os argumentos são válidos, todas as informações são pertinentes. Ninguém espera nossa opinião, mas a gente pode muito bem externá-la sempre que achar justo. Cabe a nós, sujeitos-não-tão-infelizes-assim, mostrar a todos ao nosso lado que política existe em todos os momentos. Cabe a nós mostrar que o povo ainda quer honestidade. É necessário dizer ao mundo que não somos apenas aquilo o que eles pensam de nós. Nós também temos uma opinião, a gente quer mudança, e quer mudança já! Não foi por acaso que a Idade da Pedra acabou. E isso não aconteceu porque se esgotaram as pedras, mas sim porque se chegou à conclusão de que aquilo não mais supria as necessidades. A nova era já está logo ali, gente. Mas pra isso acontecer, um pensamento precisa se tornar realidade: o mundo tem que saber que nós estamos de olho. 

Então, de coração aberto, espero que nós não obedeçamos cegamente as ordens de uma caixinha na estante da sala. Que aquele tubo não seja nossa única fonte de opinião e voz. Muita coisa acontece, mas o povo brasileiro não deveria ficar sabendo, então por isso muita coisa não aparece na televisão. Mas não vamos deixar todo mundo em paz, não. Sabe, todo representante eleito tem que sentir que representa um povo, e não apenas o seu próprio bolso. Se algum eleitor acha que um político é uma pedra em seu sapato, que então a mesmo modo este eleitor seja pedra no sapato do político, também. Não vamos deixar algum qualquer fazer o que quiser com nosso dinheiro. Mas então surge um problema. E isso, sim, é muito pior do que votar em palhaços, idiotas, analfabetos ou frutas: o problema maior é quando essas pessoas que são a grande esperança de futuro do país esquecem da responsabilidade delas e, uns dois meses depois das eleições, levam suas vidas como se esses candidatos nem mesmo existissem. Por isso, ser conivente é tão ruim quanto ser palhaço, ser uma fruta, ou até mesmo ser analfabeto.

Se as grandes mudanças ainda estão longe de acontecer, não sei. Mas aos poucos percebo uma leve mudança no povo brasileiro, principalmente a parcela jovem. Então vamos aproveitar toda essa nossa avidez característica para fazermos algo realmente revolucionário. A gente não tem pólvora, mas tem coisas muito mais fortes que isso: a gente é idéia, a gente é voz, a gente é força. E os únicos capazes de nos vencer somos nós mesmos...

Acontece que um dia os outros vão entender que viver nos limites e Carpe Diem são coisas que exigem extrema responsabilidade. São prêmio aos que vivem além de objetivos e estatutos, medos e ociosidades. É uma beleza além de todas as marcas, uma força que existe além de toda a fraqueza.

Então, assim, num lapso de espontaneidade e realismo, o mundo se torna algo bom. O sorriso vem a ser uma consequência, e não uma necessidade. Um instante de vida além de todas as formas, um fruto que todos podem comer, mas muitos não querem provar.

Vamos! Quem quer que sejais, vinde peregrinar comigo!
Peregrinando comigo encontrareis o que jamais se cansa.
A terra jamais se cansa, a terra é rude, quieta, incompreensível a princípio, a Natureza é rude e incompreensível a princípio.
Não vos desencorajeis, persisti, pois existem coisas divinas muito ocultas...
(Asseguro-vos que existem coisas divinas mais belas do que as palavras podem descrever).

Vamos! não devemos parar por aqui!
Por mais doces que sejam estes bens armazenados, por mais conveniente que pareça esta morada,

não podemos deter-nos aqui;
Por mais seguro que seja este porto e por mais calmas que sejam estas águas, aqui não devemos ancorar;
Por mais acolhedora que seja a hospitalidade em nosso redor, é permitido a nós recebê-la por um lapso de tempo.

Vamos! os estimulantes serão maiores!
Navegaremos pelos ínvios mares selvagens,
iremos para onde os ventos sopram, e as ondas se arremessam, e o veleiro yankee se acelera sob velas soltas.
Vamos! com poder e liberdade, a terra e os elementos,
saúde, altivez, jovialidade, auto-estima, curiosidade;
Vamos! para além de todas as formas!
Para além de vossas fórmulas, ó sacerdotes materialistas com olhos de morcego.
O cadáver putrefato bloqueia a passagem - não muito longe aguarda o sepultamento.

Vamos! antes, porém, tomai o aviso!
Aquele que comigo segue necessita do melhor sangue, músculos, resistência.
Ninguém se atreva a acompanhar-me, mulher ou homem, se não trouxer consigo coragem e saúde,
Não chegueis aqui, se já tiverdes gasto o melhor de vós mesmos,
Somente podem vir aqueles que venham com o corpo saudável, e resoluto,
Nem os enfermos, nem os alcoólatras, nem os deteriorados terão acesso aqui.

Eu mesmo e os meus não convenceremos com argumentos, símiles, rimas,
Nós convenceremos apenas com a nossa presença.

Ouvi! serei honesto convosco,
Pois eu não ofereço os velhos e refinados prêmios, mas ofereço novas e árduas recompensas.
Estes são os dias que vos sobrevirão:
Não acumulareis aquilo que se chama riqueza,
Dissipareis com generosa mão tudo quanto conseguirdes ou ganhardes

Apenas chegados à cidade para a qual tenhais sido destinados, dificilmente instalar-vos-ei satisfatoriamente, antes que sejais convocados por irresistível partida,
Tratareis com risos irônicos e zombarias aqueles que permanecem por detrás de vós:
Sejam quais forem os acenos de amor que receberdes, somente respondereis com apaixonados beijos de despedida,
Não permitireis o controle por parte daqueles que estendem suas astutas mãos para vós.



Cântico da Estrada Aberta, de Walt Whitman

Após alguns bons anos de reflexão, o que ainda é verdade para muitos pode já não ser a verdade de ninguém. Digo isso me baseando naquela história da mentira contada tantas vezes que acaba se tornando verdade. Infelizmente isso não é difícil de acontecer, mesmo em esferas tão delicadas da vida.

O ponto chave nessa questão é a busca pela verdade em alguma voz. Sempre queremos algo que nos traga a tranquilidade, a paz, a verdade. Mas o fato é que quando buscamos a fundo (e questionamos), a verdade parece ser apenas uma forma de reciclar e realinhar erros passados. Convenhamos: não era pra ser algo puro, limpo e eterno?

Assim, em meio a tantos erros, a verdade pura se torna algo muito mais inalcançável quando vinda de alguém, portanto não acredito que a plenitude esteja em alguma religião em específico, ou em alguma pessoa aqui ao nosso redor. Difícil dizer, mais difícil ainda aceitarem, mas na verdade eu não tenho religião específica. Sigo pensamentos cristãos evangélicos, basicamente batistas, mas tenho total aversão a algumas "verdades" presentes nesse meio. Também sigo alguns padrões considerados ateus (mal sabem os criadores de tais filosofias que na verdade separar o humano do religioso é simplesmente uma barbaridade), mesmo percebendo-se facilmente que eu não sou ateu.

O fato é que o quanto mais nos questionamos, mais descobrimos algumas "sujeiras" em verdades consideradas irrefutáveis, sendo assim, não há nada que deva nos prender ou nos limitar. Isso não significa necessariamente ter mais de uma fé, ou ser mais de uma pessoa. Isso é apenas não se permitir ser limitado nos moldes arcaicos e ambíguos que vemos ao nosso redor. Minha fé é só uma, mas é totalmente diferente das que têm algum nome e são consideradas "populares" (ou não).

Questionar é buscar a verdade e a sabedoria. Assim como não é correto aceitar algo sem antes saber o que é, não é bom que acreditemos em algo se nem ao menos sabemos sua origem. O único problema é que para os "donos da verdade" não convém que a conheçamos plenamente. Isso resultaria em uma grande perda. Então, se quisermos uma liberdade total, nós que precisaremos buscá-la. E isso precisa acontecer em todas as esferas de nossas vidas. A resposta pra isso? A gente sabe qual é: a dúvida.

Relacionando a esta publicação de Lucas Andrade.

A primeira verdade é essa: não importa o quanto você surpreenda, alguém sempre vai dizer que você ainda não fez o suficiente. A segunda verdade é essa: você vai tentar imaginar o que está faltando para as pessoas realmente acreditarem em você e em sua capacidade.

Depois de dezoito anos, o que mais me fez lutar por grandes conquistas foi justamente o fato de pouquíssimas pessoas acreditarem em mim, afinal, o fato de me questionarem trouxe um ímpeto maior por conquistas. Prefiro pensar que isso é apenas uma forma de usar os obstáculos como se fossem uma escada, mas o problema é que para muitos isso é arrogância. Não me importo com o que vão pensar de mim, de verdade! Ninguém acreditou que conseguiria um terço do que consegui alcançar, mas já não faz diferença. Portanto entenda que durante toda sua vida irão te questionar, irão de julgar, tentarão te derrubar. Mas o caminho da vida quem faz é o dono dela, independente de opiniões ou interferências externas.

Hoje nos questionam, amanhã nos questionaremos. Mas depois de tantas perguntas indo e vindo, algo sempre deve ficar. Comigo, algo sempre ficou. Assim uma vitória sempre virá. E essa é a terceira verdade: Se hoje dizem que tenho cabeça nas nuvens, é simplesmente porque nunca me contentei com voos baixos...

Já não sei ao certo o que fazer. Todas as minhas possibilidades têm enormes vantagens, mas envolvem enormes sacrifícios. Impossível ter certeza ao escolher uma opção mas como consequência ter que jogar fora todas as outras. Fui e sou um jovem de sorte, de fato, mas agora me sinto mal por ter que tomar atitudes que são muito mais difíceis do que parecem ser. Uma verdade é real: Sentirei saudades. Mas a minha maior dúvida é de quê.

Ainda não tenho nada definido em mente, e, mesmo assim, o tempo não me concede nenhumas generosidades. O que me entristece é ter que escolher entre a oportunidade de ter um bom futuro e a oportunidade de ter um bom presente. Todas as histórias de Carpe Diem, todas as histórias de investimentos... tudo vem à minha mente como uma onda. Uma balança. Aquela pessoa em um balanço, indo e vindo sem parar. E eu, sentado, num banco distante, sem que nada possa fazer.

Sabe, a vida é uma moeda. Uma única moeda. E não adianta dizer que não temos escolhas ou que nosso caminho está traçado (se as coisas assim funcionam, que me chamem de desobediente). Não me venham com histórias de celebridades, histórias de quem alcançou o sucesso, histórias. Eu não vou me basear em nenhuma experiência, não vou aceitar nenhum conselho. Afinal, o que eu escolho, eu pago. O que eu deixo, eu sinto a saudade. Assim: uma moeda, uma aposta, uma vida. Meu padrão.

Depois de tudo que conquistei, ainda não faço ideia do que definir. Alcancei metas invejáveis, sim. Sei bem disso. Mas meu problema é se desvincular de uma coisa que me deixa ora muito mais feliz, ora muito mais triste. O que até chega a ser ridículo, porque eu sei avaliar uma situação. Eu sei que o que eu quero é praticamente impossível, mas, ah, se desse certo... todo o resto poderia ir por água abaixo, juro que não ligo! Mas é preciso ter consciência. Apostar com inteligência para evitar o maior arrependimento de todos.

Sabe, há dias não consigo dormir direito. Bom, quem mora aqui comigo sabe bem que meus horários se tornaram os mais estranhos. Mas o mundo inteiro quer me fazer engolir soluções e explicações, como se pudessem dizer o que acontece comigo. Mas por enquanto vocês não estão no caminho certo, definitivamente. Toda noite eu me vejo sentado naquele banco, observando a distância, sem poder passar daquele ponto; e disso ninguém entende. O natural não é o que eu vivo, eu não sou alguém e não sou ninguém. Mas é dessa forma, mesmo. Eu escolhi esse caminho. Assim: uma moeda, uma aposta, minha vida. Meu padrão.

O que vai acontecer daqui pra frente? Não faço ideia! Tenho certeza que vou sentir saudades, seja do que for. Mas espero não abrir mão do que for mais importante pra mim. Eu não quero voar apenas para sentir o vento. Ou pior: não quero voar apenas por não ter um chão onde pousar.

Certa vez um escritor disse que o passado "nao deve ser um peso nas costas". Ah, de fato... mas esquecê-lo é uma estupidez imensa! Quem disse que o passado é um peso? Errados os que esquecem o presente pra viver o passado, e mais errados ainda são os que esquecem o mesmo presente pra viver o futuro. A gente pode, sim, recordar... planejar... e viver. Nosso passado ajuda a definir passos pro futuro, e planejar o que está por vir faz com que aprendamos a ter responsabilidade e respeito.


Então, quem foi esse tal escritor sem vida que disse que basta viver o momento e nada mais?? Ele deve ter sofrido muito na infância pra chegar ao ponto de dizer que o passado é um peso, ou que o futuro não deve ocupar nenhuma fração de nosso tempo. Pense: Que pessoa é feliz sem saber quem é? Quem alcança a felicidade sem ter quaisquer ambições? É impossível querer viver ignorando a própria vida.

Há uns dois ou três dias, eu vi que muitas pesosas que eu sigo no Twitter (e muitas dessas também me seguem) deram Retweet na mensagem de um pastor de uma igreja. Eu sou totalmente a favor da disseminação de certas mensagens, mas aquela que eu li me deixou um pouco... intrigado.

O que me deixou assim desapontado foi a seguinte frase: "entender Deus é facílimo! Obedecer = viver; desobedecer = morrer. Simples, viu?". Felizmente, amigos, felizmente Deus definitivamente não se resume a isso. Na verdade, nós jamais vamos conseguir simplificar ou resumir Deus. Nossa limitação humana de entendimento é tamanha que seria como dizer que o Oceano Atlântico cabe dentro de uma latinha de refrigerante em nossas mãos. Impossível, certo? Exatamente.

Nós podemos entender algumas coisas que Deus tem guardado para nós, mas não dá pra dizer que sabemos como Ele é ou quais serão as atitudes dEle simplesmente porque assim limitaríamos o significado de Amor e Misericórdia. E já que não temos capacidade pra entender e limitar isso, imagine fazê-lo em 140 caracteres... pois é, fica claro que um erro muito grande foi cometido por aquele pastor.

 Tente então esse raciocínio: Se alguma pessoa invadisse sua casa e dissesse que uma pessoa entre você, seu filho (sua filha) ou seu cônjugue deveria morrer nessa noite, o que você diria? "Pergunta pra outro?" Não, não existe essa opção. Sinceramente, eu não conseguiria apontar ninguém, então muito provavelmente eu me escolheria (não pense que você faria diferente, viu). Veja, se dentro das nossas limitações racionais o amor pode chegar a limites tão impensáveis, imagine como seria caso esse amor fosse infinitamente maior. De fato, não é possível determinar (nem mesmo imaginar); mas ao certo seria forte.

Sendo o Amor e a Misericórdia duas coisas indefiníveis, não dá pra dizer que desobedecer a Deus significa morte, até porque um pai não mataria seu filho apenas porque este o desobedeceu. Saibam, seguir a Deus é facil, sim! Muito mais fácil do que muitas igrejas e pastores determinam. Simplesmente porque Deus nos conhece muito bem. Ele também não vai prover nada a quem merece mais ou menos (no final das contas, ninguém merece), não vai fazer rico o pobre que teve fé e também não vai fazer pobre o rico que não a teve. A fé, aliás, é apenas um instrumento que nos faz entender e aceitar os planos de Deus. Não é por estar dentro da igreja que alguém vai ter mais ou menos "bênçãos". Saiba que de nada adiantar acender uma lâmpada se estivermos em um campo aberto sob um sol a pino.

Portanto, espero que algum dia essas muitas mentiras sobre seguir a Deus se acabem e a nossa experiência seja plena e pura. Aliás, pretendo me comunicar com esse pastor que cometeu este erro, porque depois das muitas experiências perto ou se distanciando de Deus, a gente aprende que ter maturidade e ter consciência não significam nada se não tivermos paciência, compaixão e boa vontade. Espero enfim que isso não seja aplicado apenas em nosas vidas, mas que, assim como uma luz, isso ilumine também a vida do nosso próximo.

¬ O que é comportamento ético?



Etimologicamente, o termo ética deriva do grego "ethos", que significa "modo de ser ou caráter". Assim, dá pra dizer que ser ético significa seguir os parâmetros de um meio onde se vive e/ou fazer parte de uma estrutura primária que já determina os passos corretos a se seguir. Em outras palavras, a ética se resumiria a algo que poderíamos chamar de "lei do berço". Mas, assim como não existiria o feio sem o belo ou o bom sem o ruim, para existir o julgamento correto precisa existir a falta dele. E é exatamente isso que chamamos de desvio de comportamento.

Partindo da verdade a priori que afirma que ser ético é seguir os preceitos de alguma organização, podemos chegar a uma conlusão: querer mudar algum sistema é de fato antiético. Mas se promover mudanças é ser antiético, então lutar pelo que julgamos correto é que significa não ter ética! É de fato estranho pensar que o lado "errado" da história na verdade somos nós. E sabendo disso, então, precisanos lembrar de mais algumas coisas muito importantes...

O fato é que no momento está tudo tão distorcido que o errado se tornou lei e o certo agora é exceção. Atualmente não somos éticos justamente porque não somos antiéticos (hahah e a confusão continua). Existe, por exmplo, uma série de "desvios de comportamento" que se tornam cada vez mais comuns, chegando a poderem ser considerados comportamento normal. Eis aí a raíz do problema... a distorção se tornou tão grande que o certo e o errado se inverteram antes mesmo que se pudesse impedir.

Então, já que está tudo tão invertido no nosso mundo, que sejamos muito antiéticos, mesmo! Muito errados, muito loucos! Vê-se que o certo nos leva ao encontro do colapso, independente do tempo ou do espaço em que estamos inseridos. Sejamos a solução mais errada de todas, porque o correto, o dentro da lei, não leva ao caminho igualitário, apenas transforma o bom em mal caráter. E assim, invertendo termos, o ético se torna injusto; o errado, solução.

Que vá e seja feliz! Que leve consigo todas as belezas do mundo, todos os abraços, todos os momentos, todo o coração! Que vá... que seja feliz! Não me esquecerei do que foi, do que passou. Nunca deixarei de lembrar do que era bom e de tudo que havia calzado em mim... tudo daquilo que há em mim.

¬ Algumas verdades são imutáveis. Já outras, não podem ser.



Hoje eu vi uma coisa na televisão que realmente me deixou de cabelo em pé. Não sei como um jornalista assim tão famoso de uma emissora tão incrivelmente consagrada no país pôde dizer uma coisa dessas! Imagina só: após uma matéria (muito boa, por sinal) sobre o trabalho infantil no Brasil, o âncora do jornal faz um comentário completamente infeliz (quase a nível de Boris Casoy :P) dizendo que "devemos lutar para esses pais terem mais consciência e não cometerem o absurdo de colocar seus filhos para trabalhar desde tão cedo". Viu o absurdo nessa frase?

Olha, uma coisa é um adolescente de ensino médio dizer isso, mas um profissional responsável pela disseminação da notícia e formação da opinião popular? Poxa, precisamos de melhores jornalistas, então... porque se os "responsáveis" que a gente vê na TV têm opiniões tão pobres, fica difícil cobrar alguma coisa da sociedade. Sob que ponto de vista esse dito jornalista crê que o trabalho infantil existe porque os pais são tão irresponsáveis? Que pensamento minúsculo e infundado é esse?

Caso você tenha visto essa reportagem também, tenha certeza de uma coisa: o trabalho infantil vai muito, mas muito além da irresponsabilidade dos pais. Isso porque tratando desse assunto, a gente precisa se colocar na situação de uma pessoa nessas condições. Não adianta jovesn e adultos da classe média-alta apontarem o dedo para um homem do interior sem condições fnanceiras de manter a casa e dizer que ele está errado em seus julgamentos. Cada caso tem sua particularidade, nunca se esqueça.

Assim, fica mais "fácil" de entender a razão pela qual há hoje em dia tantas crianças trabalhando. As condições trabalho no campo (onde o trabalho infantil tem maior incidência) são simplesmente deploráveis para um empregado comum. Portanto, para se manter sua família, muitas vezes é necessário mais de um salário ou dois. E se você tem um filho que precisa trabalhar ou vai morrer de fome, a escolha parece não ser tão irresponsável assim. Nós, com condições de vida tão boas, não podemos usar de nossas experiências para julgar as escolhas de pesosas que apenas lutam pra sobreviver. E aí está uma notícia que nosso querido jornalista nunca viu: o mundo muitas vezes não é o mesmo pra todos.

O Brasil hoje tem hoje mais de 5 milhões de crianças e adolescentes já trabalhando sob inúmeras condições, mesmo com a lei determinando que trabalho só deve ser iniciado aos 16 anos, 14 caso esteja sob condição de aprendiz (ECA - Artigo 60, sobre Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho). Aliás, antes era pior. Em 1992 essa estatística incluía 8 milhões de crianças. As coisas estão mudando mais rapidamente do que se poderia imaginar, até. Houve muitas convenções internacionais sobre o assunto e o combate ao trabalho infantil realmente se tornou uma das prioridades nacionais. Ótimo.


Precisamos entender, portanto, que o trabalho infantil no Brasil e no mundo não é apenas uma questão de abuso dos empregadores, mas sim abuso de todo um sistema que envolve população economicamente ativa, distribuição de renda, oportunidade de trabalho, condição de estudo, prefeituras, governos, Nação. É completamente infeliz ignorar tudo isso e dizer que a culpa é dos pais que se aproveitam dos filhos. De fato a realidade muda conforme as condições de vida da pessoa, então espero que nós não cometamos o erro juvenil daquele "jornalista". Que a realidade, o real jornalismo, sempre nos acompanhe. Não para julgar ou criar preconceitos, mas para trazer igualdade e possibilidades aos menos favorecidos.

¬ Porque ninguém é de ferro

Veio a saudade... minha velha companheira. E dessa vez ela trouxe pra mim as fotos e os filmes dos meus amigos de infância. Sabe, há vezes em que a gente não consegue fazer nada além de parar e abrir aquele nosso álbum de fotografias que está guardado lá, bem escondidinho, no fundo da memória.

Malditos, benditos, culpados, inocentes... não sei. Se foram, todos por bem. Ainda tenho saudades de vocês, viu? As coisas vão mudando, os planos se traçando... e de repente a gente se encontra assim, olhando pra um velho e empoeirado álbum de fotografias.

Não sei dizer necessariamente porque escrevo, mas sei te dizer que depois de muitos passos o vento parece apagar o caminho de volta... aí a gente olha pra trás e só sente saudade.

"Ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso porque já chorei demais...". Que todos vocês, amigos da memória, sempre mantenham esse sorriso guardado nessas fotos que eu tenho guardadas comigo. E espero que guardem consigo uma pequena parte de mim, assim como guardo pra mim um pedaço de vocês.

E assim vai seguindo minha vida... mais uma fase que passou. Às vezes me lembro da época do pré-3, da segunda ou da quarta série... assim mesmo, fico só revivendo algumas coisas muito boas que aconteceram comigo. E pensar que agora nem no Ensino Médio estou mais, hein! E ontem mesmo eu era do "Jardim-Escola Raio de Sol"...

Mas e agora? O que vem depois? Como que a gente vai lidar com tanta coisa que ainda vai vir? O mundo tá mostrando a cara pra gente, mas não pense que ele vai ter dó de nós! Vai ter bastante gente querendo destruir nossos sonhos, muitos se aproveitando sem nem dizer "obrigado" e vários outros apenas pra derrubar os outros. *Sim, vamos precisar de bastante fibra.

Sabe, a gente sempre sonhava com tanta coisa quando era menor... e agora vamos riscando tudo. Claro, temos objetivos já realizados, outros ainda a realizar, e, sim, tem aqueles que parece que só em nossos longos sonhos poderiam ser realidade. Mas o que jamais deve ser feito é deixar que esses sonhos, por mais difíceis que sejam, se tornem impossíveis.

Sou muito feliz e grato a Deus pelos meus sonhos. Hoje tenho a oportunidade de ser o "consertor de carro" que eu dizia que seria quando ajudava meu pai a arrumar o carro dele. E eu tinha 4 anos! haha Agora o sonho está aqui, prestes a ser realizado (a única diferença é que agora eu digo que quero ser engenheiro mecânico). Então, de novo, nunca ache feio ou arrogante alguém almejar o impossível. Sempre sonhe alto, voe! porque se não der pra chegar lá no topo, ao menos você esteve o mais perto que pôde. Quando criança eu não sabia qual a diferença entre uma chave de fenda e outra... foi tudo uma sequência de fases de aprendizado, e isso, acredite, pode e vai acontecer com qualquer um, independente da idade. Se hoje algo parece impossível, basta se concentrar nos detalhes que não permitem que isso aconteça...

Com certeza, se eu dependesse da opinião dos outros, eu nem sairia de casa. Mas não, eu não aceitaria ser apenas o que os outros esperam que eu seja. Não gostaria de estar dentro de limitações definidas por outros que, me desculpe, mal me conhecem. Então o jeito foi ir à luta... já perdi algumas batalhas, venci outras... bom, o resultado final não virá tão cedo, mesmo, então não é bom pensar nisso. Mas sei que lutei como pude e fiz o que deveria ter feito (talvez até mais). Já o resto? Bom, o resto não depende só de mim.

Assim, fico meio feliz, satisfeito por enquanto. Explodo de alegria se realizar meus sonhos, mas, se não der, é porque não tinha que ser. Sempre vou agradecer a todos que me ajudaram, claro! e aos que subestimaram, ou ainda vão, um abraço. Estou correndo atrás dos meus sonhos.


¬ Antes, pense: Dá pra alguém ter dignidade morando em um lixão?


Estamira é o ponto final da criação. É a vida que todos não queremos ter. Ela não tem casa, não tem comida, seu marido morreu, ela não tem irmão. Seu reduto é um espaço no meio do lixão...

Estamira grita!! Estamira só existe; sobrevive. O próprio médico sempre diz que Estamira tem psicose e precisa tomar remédios para curar essa loucura. Pra Estamira, esses médicos são os "espertos ao contrário".

Mas, no final das contas, são mesmo as experiências que formam Estamira. Ela foi estuprada, roubada. Sua dignidade foi embora e nunca mais voltou. Estamira já não tem esperanças... e cadê esse tal Deus?! Se ele existisse, Estamira não viveria assim tão condenada!! Esse deus aí só é motivo pra guerra, pobreza e discussão! Mas Estamira conhece Deus... ah, conhece...

Estamira é dopada todos os dias. Ela recebe o mesmo remédio que todo mundo recebe sempre... Estamira senta, espera... entra na fila, espera... vai pra outra fila, espera... e Estamira sempre recebe o mesmo dopante. São as cópias em série, os remédios pra tirar a raiva. Estamira agora está anestesiada... quase morta! Mas depois sempre acorda precisando de mais uma dose. Estamira odeia a televisão.

Estamira briga com seu esposo... raios, gritos!! E depois sempre há lágrimas molhando seu cabelo, seus olhos, sua roupa... Estamira já não tem mais nada.

Estamira está escondida em meio ao lixão. Mas está lá, sempre, quase nunca sendo lembrada. Estamira está em mim, em você. Estamira é a nossa parte que acorda e odeia ir pra fila da morfina.

Assim, todo dia, Estamira acorda e dorme. Em muitos, infelizmente, Estamira já morreu. Em outros, ela continua sobrevivendo dia após dia, ora com muito ou pouco dopante. Muitas vezes a gente esquece Estamira, mas é justamente esta mira que pode nos tirar do lixão e mudar tudo entre nós.

Então pense: nós ainda temos dignidade mesmo vivendo no meio de um lixão?



* Inspirado no documentário "Estamira", de Marcos Prado. Recomendo que todos assistam.

Num dia desses, ou numa noite dessas, você sai pela sua rua. Ou pela sua cidade, ou, sei lá, pela sua vida, quando, de repente, por detrás de uma árvore... apareço eu! Uma mistura de mendigo e primeiro astronauta a pôr os pés em Vênus. Meia melancia na cabeça, uma grossa meia sola em cada pé, as flores da camisa desenhadas à mão na própria pele e uma bandeirinha de táxi livre em cada mão.

hahahahahah você ri... ri porque só agora me viu. Mas sempre fui assim. Eu flerto com manequins das lojas, o semáforo da rua me abre três luzes celestes. E acho que as rosas da florista estão apaixonadas por mim, juro! Vem, vamos passear. E assim, meio dançando, quase voando eu te ofereço uma das bandeirinhas e digo: Já sei que já não sou, passei, passou. A lua nos espera nessa rua, é só tentar. E minhas partes astronauta, anjo e criança te chamam. Vem voar comigo. Já sei que já não sou, passei, passou. E te vendo assim com jeito triste eu te pergunto: O que lhe falta? Talvez chegar ao Sol? Pois então eu te levarei...

"ahahah Louco! Louco!" Foi o que me disseram quando contei que te amei... mas só eu naveguei na águas puras de teus olhos e com versos assim antigos tentei abrir teu coração. hahahah Louco! Como um acrobata demente saltarei dentro do abismo do teu beijo até sentir que me prendi em teu coração, e de tão livre chorarei.

Vem voar comigo! Entra na minha ilusão alucinada e veloz, vamos correr pelos telhados! hahaha Lá do meio da guerra nos aplaudem: "Viva, viva os loucos que inventam o amor!" E um anjo, um soldado e uma criança repetem uma ciranda que já quase esqueci...

Vem, eu te ofereço a multidão, rostos brilhando, sorrisos brincando. O que sou eu? sei lá, um... um tonto, um santo, ou um canto a meia voz. Nem sei quem sou, já sei que já não sou. Vem, abraça essa ternura de louco que há em mim! Sem mais angústias! Voar, enfim vooaaaaaaaarrr!!!

Convido-te a amar-me como sou, como passei, como passou. Esquece os outros, vamos fugir, buscar numa corrida louca o instante que passou em busca do que foi. Voar, enfim, voar!!!

hahaha Viva os loucos! Viva os loucos que inventaram o Amor...



* Traduzindo/adaptando/interpretando "balada Para Un Loco", música de Astor Piazzola e letra de Horacio Ferrer. Enfim, o que eu leio e escuto.

* Feliz ano novo!

Começa mais um ano, mais uma oportunidade de fazer algo novo. Mas, não sei porque, algo sempre me incomoda nessas renovações: é que nunca as coisas se renovam.

Novas faces, novos lugares, mesmos tipos, mesmas experiências. Eu realmente preciso mudar totalmente minha vida, porque eu não vejo como ter alguma grande satisfação seguindo como sigo. Fiz aquele Formspring achando que ajudaria a desabafar um pouco mais e dizer o que penso de forma mais visível, mas, assim como em tudo na internet, eu não ganho seguidores; apenas julgadores. Parece que todas as minhas tentativas de quebrar com essa hipocrisia geral só trazem mais hipocrisia ainda, porque parece que não devem existir pessoas diferentes, portanto assim não deve haver alguém que seja sincero. Deprimente.

Nesse ano de 2009 eu fiz bastante coisa. Algumas coisas eu gostaria de dizer, explicar, fazer entenderem porque. Mas parece que as pessoas se alimentam dos erros de outros, e o pior é que notei que sou presa fácil. Em todas as minhas tentativas de explicar qualquer atitude, só vejo pesosas buscando polêmicas em minha vida para se sentirem melhores que eu, ou apenas alimentarem uma merdinha de curiosidade tola. Chega, né?

De fato, eu torço pra passar em Floripa. Porque lá, ao contrário do que todos pensam (inclusive minha família), eu vou conseguir provar que não sou nenhuma mocinha virgem, não. Sigo meus valores imutáveis, tenho minha coragem, tenho minha forma de conhecer pessoas novas, de levantar a voz quando preciso, enfim, NÃO sou mais uma folha seca ao vento.

Algumas coisas só o tempo dirá. Sobre algumas atitudes só depois de algumas estações eu saberei se estava certo ou não. Mas não adianta me dizerem que vou me dar mal, ou que vou me arrepender. O que sabem de mim? Vivo surpreendendo até mesmo meus pais. Agora é minha hora de ir à luta, então deixe-me batalhar, sangrar, cair e levantar. Nào tenho medo de me dar mal, não... algumas coisas na vida a gente só aprende assim, vivendo, e tudo que eu quero nessa vida é viver.

Agora, e se as coisas derem certo? E se eu conseguir terminar tudo que comecei? Bom, aí seria o sinal de que está na hora de buscar algo mais. Sempre buscarei o inalcançável, e, quanto mais próximo disso eu chegar, melhor. Tudo bem, que me chamem de arrogante... mas é que eu custo a entender essas pesosas cheias de oportunidades que têm medo de sonhar e expressar algo diferente...

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Sou o que sou quando estou só. Simplesmente assim: o ator só remove sua maquiagem quando não há mais ninguém na platéia.

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Devido a problemas no código-fonte do layout, era impossível registrar comentários nas postagens, mas agora está tudo resolvido. Graças ao meu amigão Bruno Croci (http://crocidb.com/), quem conseguiu resolver este probleminha. Valeuzão, Croci!
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