Quimeras...

A voz profunda do íntimo da alma

Você aguenta ouvir a verdade?

Após alguns bons anos de reflexão, o que ainda é verdade para muitos pode já não ser a verdade de ninguém. Digo isso me baseando naquela história da mentira contada tantas vezes que acaba se tornando verdade. Infelizmente isso não é difícil de acontecer, mesmo em esferas tão delicadas da vida.

O ponto chave nessa questão é a busca pela verdade em alguma voz. Sempre queremos algo que nos traga a tranquilidade, a paz, a verdade. Mas o fato é que quando buscamos a fundo (e questionamos), a verdade parece ser apenas uma forma de reciclar e realinhar erros passados. Convenhamos: não era pra ser algo puro, limpo e eterno?

Assim, em meio a tantos erros, a verdade pura se torna algo muito mais inalcançável quando vinda de alguém, portanto não acredito que a plenitude esteja em alguma religião em específico, ou em alguma pessoa aqui ao nosso redor. Difícil dizer, mais difícil ainda aceitarem, mas na verdade eu não tenho religião específica. Sigo pensamentos cristãos evangélicos, basicamente batistas, mas tenho total aversão a algumas "verdades" presentes nesse meio. Também sigo alguns padrões considerados ateus (mal sabem os criadores de tais filosofias que na verdade separar o humano do religioso é simplesmente uma barbaridade), mesmo percebendo-se facilmente que eu não sou ateu.

O fato é que o quanto mais nos questionamos, mais descobrimos algumas "sujeiras" em verdades consideradas irrefutáveis, sendo assim, não há nada que deva nos prender ou nos limitar. Isso não significa necessariamente ter mais de uma fé, ou ser mais de uma pessoa. Isso é apenas não se permitir ser limitado nos moldes arcaicos e ambíguos que vemos ao nosso redor. Minha fé é só uma, mas é totalmente diferente das que têm algum nome e são consideradas "populares" (ou não).

Questionar é buscar a verdade e a sabedoria. Assim como não é correto aceitar algo sem antes saber o que é, não é bom que acreditemos em algo se nem ao menos sabemos sua origem. O único problema é que para os "donos da verdade" não convém que a conheçamos plenamente. Isso resultaria em uma grande perda. Então, se quisermos uma liberdade total, nós que precisaremos buscá-la. E isso precisa acontecer em todas as esferas de nossas vidas. A resposta pra isso? A gente sabe qual é: a dúvida.

Relacionando a esta publicação de Lucas Andrade.

A primeira verdade é essa: não importa o quanto você surpreenda, alguém sempre vai dizer que você ainda não fez o suficiente. A segunda verdade é essa: você vai tentar imaginar o que está faltando para as pessoas realmente acreditarem em você e em sua capacidade.

Depois de dezoito anos, o que mais me fez lutar por grandes conquistas foi justamente o fato de pouquíssimas pessoas acreditarem em mim, afinal, o fato de me questionarem trouxe um ímpeto maior por conquistas. Prefiro pensar que isso é apenas uma forma de usar os obstáculos como se fossem uma escada, mas o problema é que para muitos isso é arrogância. Não me importo com o que vão pensar de mim, de verdade! Ninguém acreditou que conseguiria um terço do que consegui alcançar, mas já não faz diferença. Portanto entenda que durante toda sua vida irão te questionar, irão de julgar, tentarão te derrubar. Mas o caminho da vida quem faz é o dono dela, independente de opiniões ou interferências externas.

Hoje nos questionam, amanhã nos questionaremos. Mas depois de tantas perguntas indo e vindo, algo sempre deve ficar. Comigo, algo sempre ficou. Assim uma vitória sempre virá. E essa é a terceira verdade: Se hoje dizem que tenho cabeça nas nuvens, é simplesmente porque nunca me contentei com voos baixos...

Já não sei ao certo o que fazer. Todas as minhas possibilidades têm enormes vantagens, mas envolvem enormes sacrifícios. Impossível ter certeza ao escolher uma opção mas como consequência ter que jogar fora todas as outras. Fui e sou um jovem de sorte, de fato, mas agora me sinto mal por ter que tomar atitudes que são muito mais difíceis do que parecem ser. Uma verdade é real: Sentirei saudades. Mas a minha maior dúvida é de quê.

Ainda não tenho nada definido em mente, e, mesmo assim, o tempo não me concede nenhumas generosidades. O que me entristece é ter que escolher entre a oportunidade de ter um bom futuro e a oportunidade de ter um bom presente. Todas as histórias de Carpe Diem, todas as histórias de investimentos... tudo vem à minha mente como uma onda. Uma balança. Aquela pessoa em um balanço, indo e vindo sem parar. E eu, sentado, num banco distante, sem que nada possa fazer.

Sabe, a vida é uma moeda. Uma única moeda. E não adianta dizer que não temos escolhas ou que nosso caminho está traçado (se as coisas assim funcionam, que me chamem de desobediente). Não me venham com histórias de celebridades, histórias de quem alcançou o sucesso, histórias. Eu não vou me basear em nenhuma experiência, não vou aceitar nenhum conselho. Afinal, o que eu escolho, eu pago. O que eu deixo, eu sinto a saudade. Assim: uma moeda, uma aposta, uma vida. Meu padrão.

Depois de tudo que conquistei, ainda não faço ideia do que definir. Alcancei metas invejáveis, sim. Sei bem disso. Mas meu problema é se desvincular de uma coisa que me deixa ora muito mais feliz, ora muito mais triste. O que até chega a ser ridículo, porque eu sei avaliar uma situação. Eu sei que o que eu quero é praticamente impossível, mas, ah, se desse certo... todo o resto poderia ir por água abaixo, juro que não ligo! Mas é preciso ter consciência. Apostar com inteligência para evitar o maior arrependimento de todos.

Sabe, há dias não consigo dormir direito. Bom, quem mora aqui comigo sabe bem que meus horários se tornaram os mais estranhos. Mas o mundo inteiro quer me fazer engolir soluções e explicações, como se pudessem dizer o que acontece comigo. Mas por enquanto vocês não estão no caminho certo, definitivamente. Toda noite eu me vejo sentado naquele banco, observando a distância, sem poder passar daquele ponto; e disso ninguém entende. O natural não é o que eu vivo, eu não sou alguém e não sou ninguém. Mas é dessa forma, mesmo. Eu escolhi esse caminho. Assim: uma moeda, uma aposta, minha vida. Meu padrão.

O que vai acontecer daqui pra frente? Não faço ideia! Tenho certeza que vou sentir saudades, seja do que for. Mas espero não abrir mão do que for mais importante pra mim. Eu não quero voar apenas para sentir o vento. Ou pior: não quero voar apenas por não ter um chão onde pousar.

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Sou o que sou quando estou só. Simplesmente assim: o ator só remove sua maquiagem quando não há mais ninguém na platéia.

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Devido a problemas no código-fonte do layout, era impossível registrar comentários nas postagens, mas agora está tudo resolvido. Graças ao meu amigão Bruno Croci (http://crocidb.com/), quem conseguiu resolver este probleminha. Valeuzão, Croci!
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