Pode abusar, eu deixo... http://formspring.me/samukajustino
¬ E então? Até que ponto um papel vale mais que a saúde de uma pessoa?
Dessa vez, pra marcar minha volta ao blog, eu estava pronto pra escrever algo sobre meus dias - nada fáceis - no hospital. Então me concentrei em tudo o que aconteceu antes de minha cirurgia ser confirmada. Lembrei do desespero que foi estar no hospital e esperar quase quatro horas por uma liberação de quarto para ser internado... também dos "passeios" usando cadeira de rodas porque já tinha muita dificuldade para andar... aliás, lembro muito bem de tudo que passou pela minha cabeça quando percebi que não conseguia "segurar" a bexiga nem por quinze minutos. Sério, eu passei por tudo isso. Eu sei como é.
Foi todo um dia nessa correria para conseguir logo um quarto e poder descansar. Eu e meus pais demos entrada no Pronto-Socorro às sete da manhã, mas só conseguimos um quarto aproximadamente doze horas depois. Bastante tempo para um rapaz com duas hérnias de disco extrusas ficar andando por aí... mas, felizmente, tudo se resolveu e pude me acomodar. E, ainda com tudo isso, algo mais me marcou: um papel não preenchido. Sim, uma mera burocracia era o que não me deixava entrar em um quarto para descansar um pouco. Eu tinha um cômodo pronto, limpo (e sabia disso), mas não podia entrar.
É certo que queremos hospitais organizados, com tudo devidamente esquematizado. Mas custa me deixar no quarto enquanto os responsáveis correm atrás de toda aquela papelada e dos documentos? Digo isso porque não foi nada fácil sair correndo para vários lugares - aquele famoso vai-e-vem que alguns atendentes devem ter prazer em nos ver fazendo - sem precisar! É triste ver pessoas e seus prontuários com a palavra "urgente" tendo que descer, subir escadas, ir e voltar pelos corredores à procura de um... carimbo.
A burocracia ajuda, organiza. Mas eu não precisava ter passado por toda aquela loucura. E aquela moça, Josete da Silva? Era preciso ela ter dado à luz em uma sala de espera, sentada em uma cadeira de madeira, apenas porque esqueceu o RG? E olha que "a maior barreira encontrada pelo Hospital com a falta da identificação pessoal é a expedição da certidão de óbito" (http://tinyurl.com/atendimento-sem-ident). Exemplos mil para a mesma triste história: um papel ou um documento se tornando mais importante que a saúde e integridade de uma pessoa.
Bom, amanhã farei uma cirurgia meio complicada... cirurgia aberta pra duas hérnias de disco que eu tenho (L4-L5 e L5-S1) e ficarei um tempinho "fora do ar". Até dia 15 eu não terei condições de fazer nada, apenas comer e dormir... hehe
Eu vou ficar lá no hospital Oswaldo Cruz, internado. Dou entrada amanhã cedo (dia 28), faço a cirurgia no mesmo dia ou na manhã seguinte, e três dias depois eu poderei voltar pra casa. O problema é que por ser uma cirurgia na coluna, eu não poderei sair da minha cama por pelo menos mais duas semanas, então nada de festas nem coisas do gênero (triste, eu sei.. aueha). Unesp, então... Sem chance nenhuma... xP Mas com muita sorte, eu poderei fazer Fuvest. Unicap é uma grande incógnita...
se precisar falar comigo, não acho que scrap será muito eficiente.. hehe mas pode me ligar e então eu (provavelmente) atenderei... :D
beijos, abraços.
Samuka!!
PS: Pretendo lançar aqui alguns textos enquanto eu estiver lá no hospital, então não estarei totalmente sumido, não.. hehe
Sabe aquela pessoa com quem você sonhou antes mesmo de conhecer? É aquele sorriso que você vê pela primeira vez, e de repente tudo muda. De verdade, parece mesmo que as coisas realmente param.. e aquela imagem fica pra sempre na memória. É um sentimento tão diferente, puro, sincero, que você chega a pensar que ninguém acreditaria ou entenderia... a não ser algumas estrelas.
Não sei ao certo o que acontece, mas é mais ou menos isso que se passa quando numa noite eu páro para conversar... com as minhas melhores estrelas.
O primeiro amor é muito valioso.. mas é no amor derradeiro que estou interessado. Se ambos são o mesmo, só o tempo vai me dizer.
De certo sinto que Deus conversa comigo enquanto durmo. Dessa vez, Ele me contou uma história muito confortante, de paz, me lembrando que não devo ter medo do que há por vir, seja o que for. Mais uma vez acordei com uma força de espírito enorme, completamente renovado.
Venho aqui lhe contar o que Deus quis me dizer, trazendo assim forças necessárias para superar as tantas adversidades, e me ensinando a lidar com a Dor Maior.
I - O início, o fim.
Caos. Minha família, nós quatro, em meio à desordem. Estávamos em nossa casa, um lugar de total conforto, mas situada numa rua em total desespero. Um céu alaranjado, cortado por bombas e mísseis. Muitas casas em chamas, pessoas correndo por todos os lados, desespero sem fim. Assim estava tudo à nossa volta, mas dentro de nossa residência uma certa tranquilidade pairava sobre nós. Então veio aquele sentimento; algo como um tsunami engolindo a ilha de nossos pensamentos.
-Certamente chegou a hora - disse eu, sem ouvir respostas -. Vamos?
Todos aceitam sem remorsos ou medo. Naquele instante todos sabíamos que nossa hora chegara. Não havia luta, apenas uma pequena vontade de continuar aqui, talvez para fazer algo que não fizéramos antes.
Ignorando a situação de nossa rua, seguimos confiantes em direção a uma espécie de loja, um pouco mais distante daquele caos perto de nossa casa. No caminho encontrei um amigo meu, companheiro de infância , que nos seguiu até o destino previsto (de fato ele também seguia naquela direção e com a mesma certeza que nós tínhamos). E fomos, em silêncio, até o destino.
Uma porta enorme, larga, parecendo um grande depósito, estava finalmente à nossa frente. No fundo, em uma espécie de recepção, havia um homem simples, em pé atrás de um balcão comprido. Ele estava escrevendo algo em uma folha branca, mas não dava pra saber exatamente o que era.
II - A mudança
-Finalmente! Eu estava esperando por vocês - disse o homem, sem nenhum sinal de repreensão ou nervosismo -. Por favor, me sigam até lá - sorrindo, ele aponta a uma porta, à nossa direita.
Ao abrir a porta, notamos que estávamos em uma espécie de elevador, pequeno, com um espelho ao fundo. Enfim nós cinco entramos lá. O homem se despediu e fechou a porta, sem alardes. Logo em seguida olhei para o espelho atrás de nós e notei que todos estavam tranquilos, mesmo sem saber como as coisas aconteceriam.
Alguns instantes depois, a porta se abriu. Não sentimos o "elevador" subir ou descer, apenas vimos a porta se fechar e depois abrir, sem que nada aparentemente acontecesse. Mas agora estávamos entrando em uma sala meio escura, iluminada apenas por porta aberta, nos mostrando a noite. Nós estávamos saindo de uma sala sem nada. Não havia janelas, móveis, luzes... apenas uma porta aberta logo à nossa frente. Instintivamente fomos andando, cautelosos, até aquela saída.
Ao sair, vimos um céu estrelado, com uma lua cheia que parecia nos vigiar. Apreciando o momento, respondíamos à lua com o mais puro sorriso. Alguns intantes depois, ouvimos uma voz feminina, doce como o mel e suave como a brisa da tarde, nos dizendo o que fazer.
-Sejam bem-vindos! Adoro o sorriso de vocês. Agora procurem suas cabines, e então lhes direi mais.
Após ver o céu, nós abaixamos nossas cabeças e passamos a ver onde estávamos. Era uma outra rua, imensa, cheia de pessoas. Algumas andando, outras correndo com pressa, e várias cabines ao longo das calçadas. Havia muitas casas. Grandes, pequenas, luxuosas, simples, todas compondo aquele belo cenário noturno. Fomos então à procura de nossas cabines.
III - A viagem
Cada cabine tinha espaço para duas pessoas, aproximadamente. Tinha a forma de um guarda-roupa, com uma porta frontal, escura por dentro. Lá nos despedimos. Sem tristezas, disse adeus ao meu pai, dando-lhe um forte abraço. Logo depois, despedi-me de todos os outros familiares, já que cada um seguiria um caminho diferente a partir daquele momento. Fui diretamente à minha cabine, à esquerda, distante. Por alguma razão todos sabiam onde ir, mesmo todas as cabines sendo absolutamente iguais: pretas, altas e dispostas como cabines telefônicas ao longo da rua.
Quando entrei em minha cabine, meu amigo que nos acompanhava pediu para entrar também, já que ele não encontrava a sua. Tentamos, mas não deu. Quando nós entramos, foi como se uma regra estivesse sendo quebrada, portanto nada acontecia. Assim, ele saiu. Mas felizmente encontrou seu lugar logo depois. Desta forma, todas as cabines se fecharam, e aquela doce voz foi por todos mais uma vez ouvida.
- Agora que estão nos lugares corretos, seguiremos viagem. Suas cabines levemente se inclinarão, e começarão a se mover, seguindo um fluxo.
Eu, ali, sozinho, estava tranquilo. Ouvia aquela voz acalmante me envolver de uma forma tão confortante que eu fechei os olhos e sorri levemente, sentindo uma enorme paz.
[continua em "Quimeras(2)"]
IV - Renovação.
Alguns segundos depois, ouço aquela voz novamente.
-Agora a cabine de vocês irá se inclinar totalmente, ficando deitada. Vocês sentirão um leve tremor, mas não se preocupem. Esse, enfim, é o momento em que vocês terão a nova vida.
Sem medo - e sem escapatória -, aceitei as palavras com muito amor e calma. Senti aquela cabine se deitar e continuei seguindo normalmente, mesmo após o leve tranco. Percebi que nada mudara, praticamente. A única diferença era um leve sentimento de alívio que me dominou a partir daquele momento.
Continuei seguindo, cada vez mais confortável, pelo grande trilho. Agora numa rua plana, comprida, sem casas. Apenas o solo... a rua... e aquele lindo céu.
V - A chegada.
Sinto que minha cabine para de mover-se. Rapidamente ela torna a ficar em pé, reta, e a porta se abre. Ao sair, percebo que há agora uma casa, simples, branca, com três degrauzinhos antes de uma convidativa porta aberta. Vou seguindo até lá, normalmente.
Entrando na sala, há várias cadeiras em uma fileira. São simples, de madeira, com uma mesa à frente de cada uma. Nada absurdamente confortável, apenas normal. Ao sentar-me, percebo que outros também fazem o mesmo, mas não chego a olhar diretamente a ninguém, portanto não sei exatamente quem está lá. Não me sinto um estranho no ninho, de forma alguma. Mas apenas sento-me.
Quando todos estão sentados, aparece uma mulher. Clara, cabelos pretos e olhos castanhos, meia altura. Ela vem, em silêncio, com várias caixas, cheias de pecinhas. É um quebra-cabeças a ser montado. No final, todos eles seriam juntados, a fim de se obter uma bela imagem.
-Certo, agora comecem a montar seus quebra-cabeças, e quaisquer dúvidas, levantem a mão.
Notei logo no início que era dela aquela voz tão doce e suave que vinha me acompanhando até aquele instante. Uma voz tão confortante, que deixou todos absolutamente tranquilos. Algum momento depois, após montar algumas peças, surge uma dúvida.
-Sim, estou a caminho. (...) Por favor - disse ela -, deixe-me ajudá-lo...
-Isso aqui está errado, veja... essa peça é a correta, com certeza! Mas não encaixa...
- Ah, você deve ter deixado passar algum detalhe. Vejamos...
- Não, estou correto. Não há detalhe! Estou formando a imagem certa, mas não dá pra encaixar!
-Ah, sim, veja...
Então aquela mulher, com um largo sorriso, me mostra o erro. De fato, eu tinha deixado um detalhe passar. E agora estava tão envergonhado! A imagem que eu tentava montar, mesmo que eu conseguisse, não era a correta. Mas, em mais uma atitude de compaixão, essa mulher me dá um abraço enquanto estou lá sentado em minha cadeira, e sorri mais uma vez para mim. De repente, minha vergonha se vai, e eu me sinto bem, novamente... pronto, e, agora, sem querer montar as peças conforme minha vontade.
VI - À porta
Após um certo tempo (não muito), meu quebra-cabeças está pronto. O que eu montei não fazia tanto sentido para mim, mas algmas pequenas coisas eu entendia. O grande resultado apareceria quando tudo se juntasse formando uma imagem só. Então aquela mulher sorri para mim mais uma vez, e aponta para uma porta no fim da sala. Todas as cadeiras estavam em uma única fileira. Eram poucas, creio que no máximo 10. Fui andando, em linha reta, até a porta. Mais dois degraus, e pronto. Coloco a mão na maçaneta. Empurro. A porta começa a abrir, e...
VII - Um início
Essa porta, meu caro, é o fim. É o ponto final de tudo que nós passamos ou ainda vamos passar. Afinal, nossa vida, em essência, é um passo. Assim como encontrar nosso caminho, se despedir dos entes queridos, aceitar a morte, fazer nossa parte do quebra-cabeças. Não importa se somos hoje alguém que está em casa, tranquilo, ou na rua, em meio ao caos. Uma hora todos nós vamos dizer: "Tudo bem, chegou a hora."
E quando fizermos isso, será melhor. Deixar as pessoas queridas vai ser muito difícil. Ser deixado, então... nem se compara. Mas será o momento em que todas as nossas dores irão embora, e todo o peso será deixado para trás, trazendo um grande conforto. A gente finalmente vai ver quem é o dono dessa essa voz tranquila, serena, e iremos abrir uma porta, para nunca mais sentir dor ou tristeza. E essa não é a melhor coisa que nos pode acontecer? O fim é um novo início. É uma história bela e perfeita que está prestes a começar.
PT obedece Lula e "salva" José Sarney.
A gente sabe: As denúncias contra Sarney foram arquivadas devido a certa pressão do PT sobre o Senado, e isso vai ajudar bastantão os militantes do Partido. E o curioso é que mesmo depois de tantos escândalos e declarações, o PT não abre mão dessa vontade de fazer "justiça" com as próprias mãos.
Dilma Roussef é, pelo Partido dos Trabalhadores, uma candidata a presidência do Brasil. E para suceder Luís Inácio-O Cara, nada como uma imagem popular equilibrada, mas esse caso do Sarney está manchando muito a imagem do PT, já que Lula fez tanta questão de estar ao lado de Sarney em todos os momentos. Agora tenho certeza que ele se arrepende de ter feito aquilo, mas é hora de pagar o preço (e amenizar os danos). Quero ver como isso vai acabar, porque creio que não é possível uma história tão grande acabar de repente ,muito embora as aulas de história na escola e no cursinho me mostrem que o Brasil é um país que sempre se supera, em vários aspectos, felizmente (mas um prefixo "in" aqui também é válido).
Sarney não perdeu mandato, não perdeu presidência do Senado, não teve que se desfazer de nada. Dilma espera que não tenha sua imagem avariada, enquanto Lula conta com a sorte para não ver a era PT ser ameaçada por tucanos. Puro jogo de política. Veremos como as coisas desenrolam, mas já percebe-se que alguns militantes petistas não aguentaram o tranco, pedindo para serem desligados do partido (como o senador Flávio Arns-PR).
Creio que o PT nunca tenha passado por consecutivos embaraços como agora, nesse ultimo mandato Lula. Portanto, quero ver como os petistas pretendem superar essa turbulência. Só não espero que façam como em outras vezes, jogando tudo pro lado ou assumindo erros, mas justificando com argumentos como "os outros roubam, também" ou "não tenho nada a ver com isso". Essas já cansaram, vai. Melhor resolver antes que dê Perda-Total...
As pérolas são fruto de uma invasão. Um grão de areia, uma sujeira, ou qualquer corpo indesejado que penetra no interior da ostra já é suficiente para o processo de formação de uma pérola se iniciar.
Tudo começa com a invasão, impacto, a ferida. Então, com o grão indesejado dentro de si, a concha, pela ação de um tal de "nácar", começa a criar mais e mais camadas para envolver o grão e proteger-se. Esse nácar vai cobrindo o grão de areia por um longo tempo, a ponto de não se poder definir exatamente. E assim, sem que ninguém espere, a concha cria uma pérola. Quanto maior o grão de areia, maior a pérola.
E assim a natureza nos ensina a viver... sempre com paciência e superação, para tornar todos os obstáculos em nosso caminho em belas e valiosas pérolas. Nada deve nos impedir de viver, a não ser nossa própria desistência. Se há algo que nos fere, que seja superado, por mais demorado que possa parecer. A arte de vencer se aprende nas derrotas...
Estou em uma caminhada... longa e complicada pela trilha estreita; mata fechada. Sem qualquer companhia, apenas um caminho reto a seguir, sem um ponto final à vista. Cansaço e desespero por saber que estou andando rápido em direção a algo que não sei ao certo. E a cada passo que dou, o caminho de volta se torna mais distante, tornando impossível meu retorno. Sede. Olho para um lado, olho para o outro, e nada. Apenas um caminho a seguir, um destino a alcançar, um caminho a traçar.
Vou seguindo, sem saber onde vou chegar. Numa linha reta, que parece ser infinda. Até que então resolvo mudar meu caminho. Decido abrir uma outra trilha, própria, única, rumo ao meu norte, sempre buscando apenas o que eu encontrar à frente. Caminho bem mais difícil, mas até que eu gosto. Decididamente não fui feito pra seguir todas as regras. Vou caminhando... buscando, perdendo e encontrando, sem saber o que me espera no próximo passo.
Até que, em meio à mata, eu encontro um objeto muito especial. Uma caixa, dourada e reluzente. Do tamanho de meu palmo, aproximadamente. Se alguém já passou por ali, talvez nem tenha visto aquele presente, tamanha delicadeza. Mas estava ali, logo à frente de meus olhos. Eu vi. Assim, onde eu e meu espírito aventureiro jamais esperaríamos encontrar. E lá estava aquele objeto, aquele presente. Parecia ter sido colocado lá cuidadosamente, para que, quando eu passasse, pudesse ver com meus próprios olhos que mesmo onde eu menos esperava, algo mágico poderia acontecer. Então eu pego esse objeto incrivelmente belo e levo comigo onde quer que eu vá.
Penso que se eu tivesse traçado aquele caminho marcado, reto, eu não o encontraria . Mas, por mais incrível que seja, eu encontrei. Talvez eu não merecesse, mas, ah, como eu precisava...
Creia, cada passo que damos é assim. Ora seguindo a trilha, fazendo um caminho reto, ora optando por algo totalmente inesperado, correndo o inevitável risco de não se saber o que encontrar. Mas sempre temos que seguir alguma direção. Não sei se encontraria algo se seguisse a trilha óbvia, de fato não estive lá. Mas sei que encontrei o mágico, raro e eterno, que jamais vou deixar pelo caminho. E estava exatamente onde eu não esperaria encontrar. A vida realmente nos traz surpresas, sempre. E o caminho a seguir a gente escolhe todo dia, na busca por algo melhor, e isso é a natureza humana. Que um dia todos vejam que não há razão de viver a não ser pelo sentimento; por nossa felicidade, nossa alegria e nosso bem. Que todos vivam a poesia cotidiana que todo ser traz em si, fazendo valer a origem e a história de cada um. Não pelo egoísmo ou pela fraqueza, mas pelo Amor, única coisa que se mantém do início ao fim dos tempos.
Se foi...
(à minha melhor amiga-companheira durante toda uma vida que os céticos chamam de "três meses")
Tudo tão veloz... da primeira pergunta à ultima resposta. Fruto do fim de um preconceito com uma enorme vontade de curtir algo inédito na vida.
Se foi... bem à frente dos meus olhos. Tão intensa e subitamente quanto veio. Acabou, de uma forma rápida, como se não houvesse história. Assim, num instante. Numa inesperada negação. E, definitivamente, de forma injusta! Não vejo nada de virtuoso em se esquecer de toda uma história tão bonita assim, sem motivo algum. E eu sei que se cometi algum erro, foi ser poético.
Sim, uma pessoa poética. Aquela que vê coisas sempre de uma forma diferente, que sempre busca entender (mesmo que não consiga completamente) a razão das pesosas serem como são e agirem como agem, mas nunca com perguntas. Uma pessoa que acredita na paixão do momento, e que sabe com toda a certeza que cada cicatriz serve pra ensinar algo importante e nunca deixar esquecer.
Se essa não é a forma correta de se viver, ainda não tenho certeza. Mas sei que é penoso, dolorido. Enfim, nunca espero ser totalmente compreendido, embora sempre precise de um refúgio (muito provavelmente por isso fiz esse blog).
Minhas marcas ficam, as suas também, sejam quais forem. Quem sabe mais pra frente não lembraremos disso com um pouco mais de prazer do que agora, ou mais indiferença, e então talvez pensaremos que foi tudo fruto de uma grande inocência.
Oh, eterna inocência...
Quem acompanhou o jornal de ontem, 28 de julho, sabe. EUA e China assinaram um "acordo" com relação à quantidade emitida de gases causadores do efeito estufa. Não é um acordo lá muito forte, porque, pra se ter noção, foi chamado de "memorando sobre mudaças climáticas", e não há nenhuma meta a ser cumprida por nenhuma das partes envolvidas. Mas vale o esforço, vai.
EUA e China são responsáveis por grande parte da emissão de poluentes no ar. Segue no final do post um link para um vídeo muito interessante (A História das Coisas), que trata, com um aspecto mais voltado ao capitalismo, a atitude das indústrias da terra do tio Sam e suas consequências. A responsabilidade de China e EUA é muito grande, portanto qualquer tentativa de melhorar a postura ambiental desses países é muito, mas muito importante.
Neste acordo, EUA e China dialogaram e tentaram desenvolver métodos que possam produzir avanços até o dia da tal Conferência de Copenhague, em dezembro. Lembra do Protocolo de Kioto? Então, é quase a mesma coisa. Só que mais abrangente, dessa vez. Infelizmente há mais problemas a serem resolvidos.
De certo, nota-se uma preocupação muito forte do Obama, e também uma promessa cumprida, pois na época das eleições ele determinou que a questão ambiental não mais seria deixada de lado, como Bush-filho fez. Ótimo! Agora nos resta ver se realmente vai virar. Felizmente o Brasil não precisa tratar esse problema com tanta emergência quanto os gringos, pois nós nos alimentamos basicamente hidrelétricas, que são uma fonte de energia limpa. Já os norte-americanos não têm todo esse potencial hidrelétrico, então adquirem energia através da combustão do carvão, o que libera muitas toxinas no ambiente.
Mas não vá pensando que nós não precisamos nos preocupar com a questão ambiental, hein... o ar de São Paulo é poluído o suficiente para todos nós botarmos a mão na massa e cuidarmos da nossa terrinha. ;)
Vídeo - A história das Coisas: http://www.youtube.com/watch?v=3c88_Z0FF4k
Descoberto mais um ato nobre do Senado.
É, fui cínico. Acontece que o Senado precisou ir às compras. Como se não bastasse a situação comprometedora para reservar atenções, nossos senadores precisaram se empenhar em mais uma tarefa: comprar móveis.
Sim, móveis. 845 mil reais gastos para comprar móveis. Mais 100 mil reais para contratação da empresa que vai instalar persianas, e 296 mil para uma segunda empresa, que vai cuidar da instalar os móveis comprados.
Mas isso já é bastante cansativo, não? Fazer compras é muito complicado. Tantas cores, tantas coisas a decidir, meu Deus!! Então a solução encontrada para acalmar os ânimos foi... tomar capuccino! É, 3 mil reais para pagar capuccino do café da manhã dos senadores. Legal, né?
Bom, a gente aqui não pode simplesmente xingar os homens públicos e dizer que tudo está absolutamente errado, e que eles são isso, aquilo, assim, assado. Isso porque a gente nao é muito diferente, né... em outra esfera, mas todo mundo também adora tirar uma casquinha de alguma situação (não precisa confessar, quem faz sabe). Mas o que está aboslutamente errado é que tem gente nos robando. E as coisas não podem ficar só por isso mesmo, sem ninguém mudar nada. Por enquanto a gente não pode fazer muita coisa, fato. Mas a gente pode muito bem deixar de ser hipócrita. E isso não significa ser trouxa, como muitos pensam, viu... É ser cidadão. Mas quase ninguém sabe o que é isso, né.
Entenda uma das relações causa-efeito da sequência da vida: Hoje somos filhos, amanhã seremos pais. E se hoje somos eleitores, amanhã seremos eleitos. Quem vai ser pessoa pública amanhã é justamente quem hoje é um jovem, um adolescente. Portanto, se ninguém entender e viver de acordo com alguns ensinamentos de cidadania fixos na consciência, quando chegar no Senado vai ser igual quem está lá hoje. Então, se hoje não podemos fazer muita coisa, é porque amanhã faremos toda a diferença. E isso a gente vai construindo desde agora.
Tá afim de melhorar o Brasil? Então comece sendo cidadão. Sendo cidadão quando tem gente olhando, e principalmente quando não há ninguém por perto.
A bomba tá estourando e o risco é geral. O PAC (Programa de Aceçeração do Crescimento) não está fluindo conforme todos esperavam, fato, e a Casa Civil já confirma que o estado é "preocupante". Empreendimentos de quase R$ 2 bilhões estão empacados devido a questões de logística. E isso afeta a todos os segmentos da economia, pois o dinheiro fica "preso", o desenvolvimento não vem, nenhuma obra aparece pq o dinheiro está guardado, aí a gente precisa de mais dinheiro pra fazer a roda girar, e então classe média paga o pato, porque não vê nada acontecer, mas tem que continuar pagando tudo.
E algumas obras que deveriam estar concluidas não são tão distantes de nós, não. O nosso aeroporto de Guarulhos, querido Cumbica, tem obras paralisadas por causa desses atrasos. 51% das obras foram concluídas antes do embargo (detalhe: embargo este que ocorreu no primeiro trimestre de 2008), portanto ainda estamos alguns passos à frente de muitos outras cidades, como Vitória-ES e Macapá-AP, que têm obras bastante parecidas. Mas se isso serve de consolo, que seja pouco. Ainda há muuuuuito o que se fazer.
Confesso que pessoalmente apostei bastante no PAC. Ainda aposto, sim, pois em dois anos já se foram feitas 270 ações (contasabertas.uol.com.br), mas sei que as coisas precisam começar a acontecer mais rapidamente, porque, se continuar assim, o pessoal pode até esquecer do projeto. e aí já sabe, né? O dinheiro investido vai pra vários lugares e a gente nunca vai saber.
Fique de olho no PAC, viu... já gastamos mais de 48 bilhões de reais nesse dois anos. Bastante, não?
A partir do dia 27 de julho deste ano, o Governo de São Paulo anunciou uma restrição a ônibus fretados na capital, devido ao fato destes serem considerados grandes culpados pela falta de fluidez no trânsito. Mas creio que faltou um aspecto a ser considerado...
Lembra que a Prefeitura incentiva as pessoas a usarem transportes públicos para deixar seus veículos particulares na garagem? Sim, para evitar o excesso de carros. Então... agora eles probiram a circulação de ônibus fretados por empresas na capital? Ou essa atitude não foi muito bem pensada ou eu realmente não entendi o sentido. Tudo bem, ônibus realmente ocupam espaço nas ruas, mas se cada pessoa dentro daqueles fretados resolver usar seu veículo, não duvido nada que a situação do trânsito só tende a piorar. E eu não sou o único a pensar assim, porque agora, exatos dois dias depois da proibição, a Prefeitura resolveu abrir mão dessa restrição. Curioso, não?
É, acho que finalmente entenderam que essa não é a melhor solução para resolver o problema do trânsito na Capital (certo que foi necessário um grande movimento por parte das empresas de viação e mais alguns protestos que a gente viu pela TV, mas funcionou!). O que eu penso que deveria ser feito não é cortar os ônibus fretados pela capital, mas sim aumentar a qualidade e efetividade dos meios públicos.
Que o projeto Expansão São Paulo realmente traga resultados! Que sejam feitos cada vez mais projetos de conscientização popular. Que toda essa propaganda na TV para se comprar um carro seja mais controlada. A gente paga bastante imposto, é incoerente dizer que essa é uma missão impossível. Se quem tem poder pra fazer tudo isso realmente tiver vontade, a coisa acontece.
Os dias passam cada vez mais lentamente. Você lembra toda manhã daquele sonho que teve, e então começa a pensar em como tudo poderia ser. Você tem muitas dúvidas, e sua única certeza é que nada já está definido.
Você sabe que seus bons tempos de infância se foram, agora nada mais é simples e fácil como antigamente. Por alguma razão aqueles seu objetivos se perderam no caminho, e agora não existe mais aquela gana para segui-los. Tudo que você imaginava antes pode simplesmente desaparecer, assim, num piscar de olhos... num piscar daqueles olhos.
Então você volta à realidade e se levanta. Lembra de todas as responsabilidades que tem, e, claro, as aceita. Mas aquilo não sai do seu coração, não há como escapar. Aquilo dói!
Sim, dor. É dor de quem não tem a que recorrer. Dor de quem não mais espera, não vê, apenas imagina um dia melhor. Dor de quem ama, mas sem a luz da lua ou das estrelas, sem o calor do toque, do carinho. Sem vento, sem chuva, sem um Sol que nasce ou se pôe. São dias vazios, frios, mas por alguma razão inexplicável são sempre dias de esperança e de mais sonhos.
São tempos e tempos de dor, que não te deixam esquecer. São meus dias assim, meus meses, meus anos. E nunca chega um final.
Preciso postar isso
Uma frase "inspirada" mostrando a opinião do novo presidente do Conselho de Ética do Senado, Paulo Duque (PMDB):
"Meu Deus, eu mesmo empreguei mais de 5.000 pessoas nestes anos todos de vida pública e elas estão felizes; uns me agradecem, outros não. O empreguismo tem que ser elevado. Eu já contratei parentes quando podia".
Poxa, legal... novo presidente do Conselho de Ética. Ele é presidente... do Conselho de Ética... do Senado!!! Ai, gente... o pior do Brasil ainda é o brasileiro. É triste ver que as coisas não vão mudar, apenas se renovar. Ele diz, portanto, que os famosos e tão questionados atos secretos da Casa são absolutamente normais e aceitáveis, sendo assim, as denúncias contra Sarney não devem ser levadas a sério.
(Quê??????)
E lembre-se: o cara é presidente... do Comitê de Ética... do Senado.
Não consigo nem dizer o que penso depois de uma declaração dessas.
Agora já faz 10 dias que a Câmara aprovou uma lei que defende uma reforma eleitoral completa, inclusive na internet. Porém, o tipo de reforma não me agradou muito, não. Na verdade, é um um ultraje aos direitos de expressão popular (e uma nova fonte de renda para políticos, claro).
Em sumo, a lei condena o uso de métodos alternativos para companhas ou "contra-campanhas". O motivo disso é a defesa da equidade. Em termos práticos, o blogs, sites particulares etc não podem (por lei) usar o nome de políticos, seja por qualquer motivo. Ou seja, por lei, nós não podemos citar nomes de políticos em blogs particulares. Mas tudo bem, esta lei eu não aceito... a não ser que realmente haja fiscalização (o que duvido muito) em todos os blogs nacionais. Mesmo assim, se tiver "sorte" de ser descoberto, meu compromisso com a verdade é mais forte.
Já no outro lado da história, facilita-se o uso de meios para campanha. Afinal, agora valem as regras do Rádio e da TV para campanhas. Tudo liberado? Quase isso, porque no final das contas qualquer pessoa corre o risco de perder seu site ou blog caso algum político se sinta ofendido. Sendo assim, não teremos mais aquela baixaria eleitoral, uma vez que o candidato fica xingando a mãe do concorrente em seu tempo de propaganda. Mas como todo barco tem um pouco de navio negreiro, nós da imprensa livre não somos mais tão livres assim. Sites ou blogs que questionem candidatos ou façam piadas com relação a candidatos (como aquelas várias charges que a gente conhece) terão liberdade limitada, se é que realmente vai poder ser chamada liberdade. Assim está escrito na nova lei: "É proibido o uso de recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degrade ou ridicularize candidato, partido ou coligação."
Sendo que a lei já foi aprovada, só resta saber o que de fato vai acontecer e que tipo de ações serão tomadas, seja por políticos ou por companheiros da imprensa. A nós, cabe aguardar por notícias, e lutar para que, mesmo com quaisquer empecílios, a verdade sempre prevaleça, e que nosso país supere essa cultura de sempre cobrir tudo com panos quentes (ou deixar para depois, de acordo com nossos senadores).
Estados Unidos, o maior exemplo de democracia...
O que está acontecendo ao lado (acreditem) é a decisão final para se determinar um futuro membro da Câmara de Vereadores. O que está na mão do juíz (também acreditem) é um baralho. O jogo? BlackJack, aqui conhecido como "21".
Os dois candidatos a vereador estavam empatados, então se fez uma recontagem... e o impasse continuou! Então a solução foi... nas cartas (gostei da decisão, juíz! hahah).
Isso nos lembra bastante as decisões políticas nos filmes de faroeste, sabe? Pois é... mas isso realmente é válido, porque a lei no Arizona, EUA, diz que em caso de impasse, um jogo de azar pode ser utilizado como critério determinante, contanto que todas as partes envolvidas concordem. Ou seja, decisão 100% legal, então foi decidido assim mesmo. E o vencedor foi Trenk, o candidato do canto direito da foto. Ele tirou um Rei de Copas, logo após ver seu concorrente, McGuire (à esquerda), pegar um Seis, também de copas.
Um outro jeito de decidir, não menos constitucional, seria decidir no gatilho... Mas o juíz teve tão bom senso que acabou decidindo no BlackJack. Não sei se no lugar do juíz eu faria o mesmo, mas tudo bem... afinal de contas, ninguém pode dizer que ele foi parcial, a não ser que ele seja igual alguns amigos de roda de truco que eu conheço...
Quanta coisa acontecendo... Crise do Senado, Terceiro Mandato (ainda bem que não foi muito pra frente), CPI da Petrobrás (já tinha quase se esquecido, não é?), Nepotismo, a Casa gastando 10 mil reais por minuto pra pagar a média de 11 mil empregados para cada um dos 81 senadores brasileiros... e se isso fosse tudo, seria muito tranquilo resolver a coisa inteira.
Mas com certeza eu digo: o problema maior não é o fato de termos pessoas tirando proveito da situação. Com certeza, poruqe isso a gente aqui do outro lado do muro também faz! A gente compra produto pirata, a gente "esquece" de devolver alguma coisa de um colega, a gente "esquece" de pagar o lanche na cantina (não, mas a culpa é da moça que está atendendo, certo? Ela que não cobrou!). E aí, quem nunca viu um amigo com aquela camisa "In 2008 I'm gonna change the world!"? É... essas pessoas realmente podem mudar o mundo. Mas não é o tipo de mudança que a gente quer, viu...
E a galera que se diz política? Nossa, isso é o que mais me dá raiva. Desculpa, viu, mas votar em branco não é sinal de protesto, mas sim de outra coisa... burrice!!! Ninguém nunca parou pra pensar que nossas famílias lutaram e deram a vida por um direito de voto? E é a gente que vai votar! Com toda a história deles nas costas! Aí vem uma pesosa e diz que vai votar em branco porque "os políticos de hoje não merecem meu voto"... Tá.. continua pensando assim; o maior erro é a omissão. Vote em branco pra não ter o peso na consciência depois... vote em branco pra não sentir a responsabilidade de se participar da mudança desse nosso ferido país. Vote em branco pra cuspir na cara dos seus familiares, pra fechar os olhos pra tudo que o país precisa. Se você é uma pessoa consciente, e sabe o que seria bom para o país, então participe! Faça parte da luta para colocar pessoas boas lá. Saiba: votar nulo ou em branco não ajuda em nada, só alimenta o poder de pessoas sem boa índole. A gente agora pode votar, pode erguer a voz! E tanta gente defende o voto em branco...
Triste saber que toda a liberdade a qual nossos pais e avós lutaram tanto para termos se transformou em oportunidade pra... não dizer nada!
Existem sete tipos de Arte. Um desses é a Música. Como um todo, mesmo... sentimentos mostrados com os sons, sendo que cada autor revela seu íntimo dentro da música.
Partindo desse pressuposto eu pergunto: Então qual é o sentimento popular do momento?? "Todo mundo tá me dando... Molinho molim / O baile todo ta me dando... Molinho molim". Ok, então...
Pensando especificamente no Brasil, no momento está havendo uma invasão de músicas de interesse sexual muito apelativo, que são no mínimo péssimas para a moral brasileira. Acha ruim quando vê algum estrangeiro dizendo que o Brasil só tem mulher pelada dançando? Bom, minha professora de redação sempre dizia que "o generalismo está sempre errado". Maaaass... de certo ponto de vista está até correto. E, no fundo, a gente sabe disso.
Torço fervorosamente por algum artista talentoso aqui no nosso país conseguir superar tudo e fazer sucesso. Torço! Porque o popular é o que dá dinheiro, e aí a gente perde toda a qualidade. Nosso povo brasileiro não quer qualidade, não. A gente quer dançar, fazer o espírito do brasileiro aflorar. Pena que quase ninguém sabe que tudo isso serve principalmente pra nos manter longe dos problemas. Assim, mesmo! Vida de gado... povo marcado, povo feliz.
Triste saber que toda a liberdade a qual nossos pais e avós lutaram tanto para termos se transformou em oportunidade pra... não dizer nada!
Todas as estrelas parecem ser eternas, mas não são. Elas nascem, vivem e morrem. Um dia apareceram, outro dia foram embora (ou ainda irão). E muitas vezes, quando a gente olha para o brilho de uma estrela, ela já se apagou. Daqui, a única coisa que enfim nos resta é ver um resquício de toda aquela beleza, sem que possamos fazer nada.
Sabe-se também que as estrelas não morrem todas do mesmo jeito, não... caso assim fosse, confesso que não veria tanta graça, porque ninguém poderia encontrar a sua estrela mais bela para lhe guiar. Ainda bem que não é assim, e podemos encontrar a estrela que melhor nos representa lá no céu.
Em meio à Constelação, cada estrela tem sua própria história. Cada uma nasceu de um jeito. Algumas podem até parecer comuns; outras já não se assemelham em aspecto algum. Vistas daqui por nós, todas parecem iguais. Mas são muito diferentes, basta olharmos com mais atenção. Existe a chamada "estrela pequena". Este tipo é muito mais comum, sim (quase todas as estrelas que nós vemos têm essa denominação). O núcleo dela gira tão rapidamente que quando ela se expande, a luz por ela emitida vive se acendendo e apagando, mantendo um padrão totalmente indefinido . Às vezes nós vemos uma luz forte, intensa, mas no instante seguinte se apaga. E assim repentinamente...
Há também a denominada "estrela grande". Esse, sim, é tipo raríssimo. É aquela que à vista de ingênuos olhos não teria algo de especial para ser considerada a mais bela do céu. Mas quando se expande...por Deus, todos se espantam!! Se torna o corpo celeste mais lindo! Emite uma luz espetacular, intensa, muito mais atraente e rara.
Mas... assim como tudo o mais que é belo, as estrelas têm um fim. As pequenas acabam se apagando por não haver mais energia para emitir luz. Aí elas se tornam parte de uma simples nuvem de poeira. Assim, simplesmente ao fim, param de "piscar". Já a estrela grande... ah, sim... estrela que nunca perde o brilho! Após o fim, ela continua emitindo forte luz, nunca tendo o mesmo destino de quaisquer outras. Brilha fortemente, sendo luz para sempre!
Olhando para o céu eu me pergunto: por que razão há estrelas que não deixam de emitir luz? Bom, por enquanto só Deus sabe. Mas o motivo não é importante. Apreciar é melhor que tentar entender. E nesta noite senti que ser guiado por ela vale muito mais que qualquer coisa.
E então, que tipo de estrelas você seguiria? As pequenas, que no fim não passarão de poeira, ou as grandes, com a eterna beleza de uma supernova? E que tipo de estrelas você segue? Vistas sem atenção, a gente pode muito bem se enganar...
Fica aí uma reflexão; deixei por aí uma declaração ;)
Às vezes me pergunto: e se eu pudesse voltar?
Se eu pudesse voltar... voltar a todos aqueles momentos de escolhas difiíceis, de medo, de perdas, de impaciência.
Se eu pudesse voltar... viver mais dias de incerteza sobre amor, paixão ou vontade.
Se eu pudesse voltar... ter mais uma chance de escolher, ou apenas mais tempo para definir o próximo passo.
Se eu pudesse voltar... fazer felizes mais uma vez aquelas pessoas que amo, e ter com elas novamente.
Ah, se eu pudesse voltar... talvez atitudes diferentes me tornariam uma pessoa diferente, com outros pensamentos e outras formas de ver a vida.
Se eu pudesse voltar... quem sabe eu não traria sobre meus ombros tudo que trago, ou todas as vivências que tive.
Ah, se eu pudesse voltar... novamente gastaria com coisas que gastei, diria coisas que disse, faria coisas que fiz. Se eu pudesse voltar, eu faria tudo de novo, exatamente igual!
Porque o homem é fruto de suas escolhas. Se hoje sei, é porque ontem vivi. Se ontem busquei, agora vejo. Não existiu loucura, apenas inocência, a qual ainda sempre existirá, mas de várias formas diferentes. O amor é como um eterno recomeçar, sendo cada novo amor o primeiro e o último. E é por isso que o homem há de sofrer sempre, pois acha que aprendeu. No final das contas, muitas pessoas não entendem e nem conhecem o amor. Simplesmente porque insistem em amar errado.
Percebe-se que só há uma forma de reverter o quadro nacional: a mobilização da sociedade.
A imprensa livre tem papel importante nessa batalha, porque, com certeza, o que vemos na televisão é apenas uma sujeirinha no meio do lixão.
Sim, este é um trecho da música pertencente ao álbum "Que País é Este?", do grupo Legião Urbana. Levando o nome do álbum, foi composta por Renato Russo em 1987 (mais de vinte anos!), mas pode parecer que foi composta em 2009...
Apesar da morte do Michael Jackson e do vírus H1N1 precisando da atenção e do cuidado da população, o nosso Senado continua com sérios problemas, pessoal... não podemos ignorar isso! Mesmo que tudo vire pizza (pra variar), essa "batalha no Senado" mostrou como as nossas instituições políticas estão sofrendo com o corporativismo e a corrupção a que todos nós estamos acostumados a ver. Infelizmente, infelizmente. E algo que me deixa mais triste é pensar que na verdade nós não temos acesso a toda a informação, alterada ou não. E eu nem pretendo comentar sobre horário político, sabe... a lavagem cerebral e tentativa de favorecimento pessoal que nós vemos a todo momento. Não... isso fica pra outra hora, em um novo post.
Toda essa loucura no Senado atualmente está em torno de José Sarney, principalmente devido às supostas admissões não-concursadas e nepotismo (entenda como "dar emprego à sua família"). E outra coisa que deixa indignado é saber como ele chegou a ser presidente do Senado!
Tudo bem, foi votação, beleza. Ele ganhou, isso não se discute. Mas como conquistar esses votos?
Bom, digamos que Sarney foi um homem que sempre teve a "sorte" de apoiar o lado vencedor. Vice de Tancredo, assumiu a presidência do Brasil. Quando saiu, se tornou aliado do Collor (até o impeachment). E depois, aliado de Itamar Franco, quem assumiu após Collor. Posteriormente, tornou-se aliado do Fernando Henrique, que assumiu em 94, e com a ajuda deste, se tornou Presidente do Senado. Hoje, curiosamente, ele é um grande aliado do Lula! - E bota grande nisso...
*E saiba também que José Sarney é pai de Roseana Sarney (atual governadora do Maranhão), do deputado federal Sarney Filho e do empresário Fernando José Sarney. A família controla o conglomerado "Sistema Mirante de Comunicação", dono de três retransmissoras de televisão (afiliadas à Globo, claro), seis emissoras de rádio e o jornal O Estado do Maranhão.
Que essa informações e contestações sirvam pra todos nós sabermos o que está acontecendo. Esse é o tipo de informação que não se lança na Televisão. Outros pontos a favor de Sarney (Plano Cruzado, Cruzado II, as "fiscais do Sarney") são facilmente liberados à mídia e nós somos quase sempre lembrados disso. Mas e o outro lado?
Que essa contestação sirva de motivação para buscarmos detalhes sobre o funcionamento da Casa ou de quaisquer outros órgãos públicos. Nós não podemos ser apenas gado, sem opinião nenhuma nem qualquer tipo de ação. Eu sei que ao mexer nesse "lixo nacional", corro o risco de levar doloridas pancadas, mas em minha concepção isso se trata de missão fundamental para a construção de um futuro melhor.
E eu estou disposto a correr atrás... ;)
Se existe algo que move os homens é o desejo. Sempre tomamos diferentes atitudes com o intuito de viver as melhores consequências, mesmo que haja um risco muito grande. Mas há algo na vida que todos nós buscamos em ao menos algum momento. Algo que deixa ser feliz, mesmo que nem tudo ocorra conforme nossa vontade: a liberdade.
Já faz parte da natureza a busca pela liberdade. Mas há um grande erro cometido pela humanidade que causa a insatisfação naqueles que não a alcançam, ou loucura naqueles que pensam tê-la encontrado. Nosso grande equívoco é não querermos ser realmente livres, mas buscarmos o status elevado, para então termos condições de fazer escolhas sem quaisquer preocupações.
Mas o homem é assim como um pássaro enjaulado. Livre para viver, contanto que não saia da gaiola. E, caso fuja, este não estará totalmente livre, apenas vivendo sem limitações físicas. Portanto, não confunda o termo "liberdade" com a expressão "ter poder para fazer o que quiser". Sair da gaiola não significa estar livre.
Então, o mundo precisa esquecer um pouco o desejo de viver em liberdade, para então aprender a usar a razão para saber que atitudes tomar nos momentos determinantes. Nós somos o pássaro, livre em sua prisão, podendo, dentro de um perímetro, voar para onde bem entender. Buscamos sempre ultrapassar a próxima barreira, afinal, isso é de nossa natureza, mas transpor algum obstáculo pode não ser a melhor opção, já que, ao fugir da gaiola, o pássaro abusa da vida sem limites e sofre severas consequências por não saber viver sozinho na natureza.
Nós não devemos buscar o mundo sem limites! Mas sim um mundo justo, onde todos possam viver respeitavelmente em sociedade. Isso não é buscar a total liberdade, mas sim superar algumas limitações físicas, tendo então condições de escolher livremente, mas com consciência. Viver em sociedade já é estar preso, então que nós sejamos responsáveis.
Segunda-feira. Hora de passear is over, agora é mais uma semana de estudo e preparação. Mas hoje foi interessante pra uma coisa: sair um pouco de uma rotina que me enfraquecia muito.
Sei sim que este é meu ano de estudos e correria total. Tudo para um sucesso no vestibular, mesmo. Mas eu sinto que isso me dói muito às vezes, porque parece que eu sento na janelinha pra ver a vida passar.
Eu não quero perder meus dezoito anos apenas olhando pra vida e planejando um futuro bom. Eu quero passar por esse momento com alegrias, também! Estou meio cansado de sair de casa, estudar, voltar pra casa e dormir. E no dia seguinte sair de casa, estudar e voltar a dormir. Quero novos ares, novas emoções. Cansei!
Vou continuar estudando, com certeza. Não sou louco de parar a essa altura... mas espero por algo novo, sabe? Algo que venha revirar minha vida, pra trazer novas emoções.
Tomaaaaaaara que algo novo esteja por vir (tem vezes que eu sinto isso!), pois estou de saco cheio dessa fase banhada a mesmice.
Santo avanço tecnológico, hein... hoje conseguimos diagnosticar tantas complicações, e já obtemos tantos novos tratamentos! Quem imaginaria que poderíamos diagnosticar nossos filhos com tamanha precisão como agora! Síndrome do Déficit de Atenção, Síndrome das Pernas Inquietas, Transtorno Obsessivo Compulsivo, e mais: quantas crianças com bipolaridade!
Hoje, se temos um aluno do ensino básico com problemas na escola, já podemos rapidamente saber o que está acontecendo com ele. Se o menino fica torrando a paciência do professor, é necessário que os pais sejam avisados, para que em casos "complicados" a criança vá visitar um psicólogo. Mas agora tente adivinhar o diagnóstico... Síndrome do Déficit de Atenção! E aí o senhor Santo-Psiquiatra-Manja-De-Tudo prescreve um medicamento que é considerado pior que tarja preta! Deixa a criança quase em estado vegetativo só porque ela não ficava quieta quando o professor pedia silêncio. Geeeente do céu, quando é que vamos perceber que o problema não está nas crianças, mas nos pais?
É muito fácil dizer que o filho tem déficit de atenção, bipolaridade, síndrome disso, sindrome daquilo e dar um medicamento pra "resolver" tudo. A gente está disfarçando a ausência dos pais e arranjando nome de doença pra tirar o peso da consciência. É necessário que os pais tomem vergonha na cara, pra saber que na verdade as crianças não precisam de medicamentos pesados, nem coquetéis. Elas precisam apenas de... educação.
Mas nããão... a Medicina tem solução rápida pra tudo, não é? Vamos comprar todos os medicamentos necessários para curar nossa criança doente, vamos deixar nosso salário nas mãos da Indústria Farmacêutica, para então eles resolverem nossos problemas.
Pelo amor de Deeeeeus! O problema não é a bipolaridade dos filhos, mas sim a apolaridade dos pais.
Primeiro post...
É aqui que vocês verão minha essência e meus valores. Se você quiser saber algo da minha vida, é aqui o lugar. Fotolog, Orkut, Facebook, MSN... nada se comparará àquilo que postarei aqui em meu blog.
Minhas emoções, meus medos, minhas felicidades, tudo! Esse é o lugar onde se encontra meu íntimo expressado em palavras.
*diariamente modificado, assim como meu coração.